Mais uma, de amor.

Sem versos ou rimas, sem muitas preocupações, sem tudo aquilo que restrita a construção e sem ter que fazer de modo pensado. Com linhas tortas, nem tanto, consigo deixa fluir melhor tudo o que sinto por ela. Diferentemente de muitas outras vezes que falei de amor por falar, das vezes que falei de amor porque havia me acontecido algo bom, das vezes em que escrevia porque queria dizer a ela alguma coisa, dessa vez vou dizer, de uma maneira mais geral, coisas sobre o tão querido e incontrolável amor.
Minha primeira pergunta sempre é: "porque logo eu saberia falar de amor?" - de fato, não sei. Nem Camões conseguiu explicar claramente, nem Renato Manfredini Jr., nem muitos outros grandes escritores conseguiram, e, logo eu, que perto deles não existo, conseguiria explicar? Não.

"Não há quem não concorde que, quando se ama, claro, amamos, antes de tudo, a nós mesmos. Mas, quando se ama de verdade, a brisa que refresca o corpo passa de leve na alma e leva consigo aquilo de ruim que não deveria estar rondando nossa alma. O cheiro das flores que vem do campo ou então da floricultura do outro lado da rua é deveras suave e doce, quase enjoativo, mas traz consigo o que há de bom na terra e nos ventos puros que vêm do mar tranquilo que não é afetado pelo caos, pela inveja e pelas preocupações da cidade. As flores... Ah! Tão belas! Queria tê-las, todas, por um único dia. Queria levar-te, querida, comigo, para dar uma simples volta no campo, acariciar as flores, pegar uma rosa e passar levemente no teu corpo e deixar que a leveza da superfície da rosa limpe tua alma, teus anseios, teus desejos e sonhos. Deixe-me levar-te comigo para nadar no lago de águas límpidas à beira do campo. Sinta cada gotícula de água como um universo de amor, universo esse que a ti foi dado para que aprendas a amar o mundo, as pessoas e todas as coisas. Venha comigo, querida. Vamos! Corra! Não tenha medo. O teu vestido leve, amarelo como o sol, e da seda mais pura, balança com a leve brisa mas não faz com que teu corpo se torne uma escultura do pecado, e sim uma obra de arte, simples e pura, que não precisar ter seus limites exatamente delineados para se perceber o quão bela és. Não envergonhe-se. Por mais que minhas palavras possam assustar-te, não é a minha real intenção. Quero que viva, que aprenda mais sobre o mundo, sobre a vida, sobre o amor! Sim, ainda há muito o que aprender! E eu te ensinarei. Quando meu dia no campo repleto de flores, com brisas leves e um lago límpido, contigo, acabar, não me deixe mais acordar se eu não tiver ao meu lado o meu amor."

Bom, essa foi mais uma de amor. É inspirado nela que eu faço essas coisas. Se fica bom ou ruim, é consequência.

Um comentário:

  1. Bobão *-*
    e ainda fica dizendo que não sabe escrever bem!

    Lindo... Seria maravilhoso um dia desses com você... também te mostraria muito sobre o amor... E no dia seguinte, assim como em todos os outros dias da minha vida eu estaria ao seu lado, sem dúvidas.

    Te amo.

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