Fazendo as pazes [comigo]

Entre falhas e marés de azar, tento me equilibrar. Entre ondas e ventos, tento manter meus pés no chão. Meus olhos alcançam a inalcançávem linha do horizonte, meu intelecto me permite compreender o universo, mas minhas ações são tão banais quanto às de um ovo de tartaruga. Do que adianta eu enxergar além? Por que ver mais do que se pode fazer? E finalmente descobri: esse é o meu problema.
Pensar é quase um hobby. Mas, simular situações, seria normal? Não, não seria. Paranóia? Um pouco. Claro, não se pode prever como um determinado ser humano vai reagir a determinadas situações. E quando se tenta fazer isso, principalmente com alguém importante, o preço pode ser muito alto.
Porém, o que fazemos de melhor é errar. Porém, mesmo depois de um erro, acertar pode se tornar difícil.
Engoli meu orgulho há uns meses e tive os melhores momentos da minha vida. O que eu deveria engolir agora? Minha liberdade? Não, não se trata disso. Ah, claro, se trata dos meus desejos.
Todos nós queremos algo, não importa o que é. Mas nada nesse mundo tem mais força e valor que um sentimento verdadeiro. Seria meu bem-estar por horas mais importante que uma relação de uma vida? Não, nem se eu fosse o último ser da Terra.
Àqueles que um dia já magoei por preferir meus próprios desejos, peço perdão. Àqueles que peço perdão agora, peço que me ajudem. Como? É simples: se eu errar de novo, não me perdoe.

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