Olá mais uma vez.
Sabe, às vezes eu sinto uma vontade imensa de pegar tudo e jogar para o alto, o típico botão do "foda-se" para o mundo. Tenho que fazer tão poucas coisas, mas essas, mesmo sendo poucas, me estressam o suficiente para me tirarem do sério. Todo mundo já passou por isso um dia, eu acho, então devem saber mais ou menos como é querer sumir do mundo por alguns instantes, ou algumas eternidades, enfim, pouco tempo.
Uma das coisas que mais me atormenta é o tema mais clássico de todos: Pais. É sempre a mesma história: "Ah, eles são um porre!" , "Ah, eles são velhos e chatos!" , "Eles não me entendem!" , "Eles acham que eu ainda sou criança!" , e por aí vai. E o contra-argumento deles é na maioria das vezes o mesmo: "É para te proteger..." , "É porque eu te amo..." , "Me mato de trabalhar para te dar tudo que eu não tive..." , e por aí também vai. Logo, o que acontece é o seguinte: eu me estresso com os meus problemas e meus pais querem usar os deles para impor moral, não conseguem, me estresso com eles e forma uma grande bola de neve. Olhando assim parece tão fácil de evitar. Mas, olhando de fora qualquer labirinto parece um simples caminho.
Tirando o fato de meus pais me estressarem, ainda tenho problemas externos, tais como colégio, treino, amigos chatos e outras 'responsabilidades'. E isso me estressa tanto quanto qualquer outra coisa pode vir a estressar qualquer um. Não é por serem diferentes que problemas são piores.
Mas, quando acontece de tudo isso resolver dar errado num mesmo espaço curto de tempo, eu sinto vontades sérias de fugir de casa, de ir para a casa de um amigo, de mandar meus pais para qualquer lugar, ou então da mais clássica, o suicídio (que na verdade nunca tenho coragem o suficiente, e não chego nem perto disso).
Só que, quando eu vejo esse mundo de uma maneira geral, e só assim, eu consigo perceber que ficar estressado com os meus problemas não é uma questão de defender o que é meu ou de me preocupar primeiro com meu bem-estar ou meu amor próprio, é uma forma muito escrota do egoísmo. Parece até um pouco óbvio para alguns, mas realmente existem pessoas que não pensam assim.
O que pretendo dizer, então, é que as pessoas deveriam se preocupar um pouco menos com as coisas que as aborrecem todos os dias. Não tem porque perder tanto tempo num assunto que nunca vai se resolver. É mais fácil viver para ser feliz, para ser quem você é e tentar aproveitar cada segundo da sua vida com aqueles que você realmente ama ou simplesmente gosta. E foi pensando mais ou menos nisso que eu decidi o título da postagem. Minha vida pode parecer um lixo, pode parecer uma grande parte de nada, sem interesse, sem cor, enfim, vazia, e às vezes me dá vontade de fazer uma 'loucura'. Penso em várias formas de fazê-la durante grande parte do dia mas, exceto por um momento: aqueles nos quais eu vejo quem são meus verdadeiros amigos e que eu escolhi a pessoa certa para chamar de amor.
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